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Temos novos artigos: Carta Aberta em Defesa de A Grande Síntese. "Medicina da Queda", artigo de Gilson Freire. E a mensagem de despedida dos brasileiros, proferida por Ubaldi em São Paulo, 1951.
A GRANDE SÍNTESE – UMA VISÃO GERAL DA OBRA
Sinopse do estudo apresentado no VI Congresso Brasileiro Pietro Ubaldi (2001 Uma odisseia do espírito), em Belo Horizonte, MG
APRESENTAÇÃO
A Grande Síntese é o “Evangelho da Ciência”, uma das mais importantes revelações para os nossos tempos, dando prosseguimento a todas as outras que nos chegaram por diversas vozes, em diversos cantos do planeta.
Escrita na linguagem do homem moderno, consegue tecer com ela um poema sinfônico de conceitos e harmonias que nos encanta a fria razão, filha do cientificismo do século vinte.
“Realizei o trabalho ingrato de restringir a grandiosa beleza do universo em termos de restrita racionalidade”.
PREPARANDO-NOS PARA O FUTURO
“Quando tiverdes visto o futuro, compreendereis a minha síntese em profundidade e a enquadrareis na história do mundo”.
“Falei ao mundo, a todos os povos, disse a verdade universal, verdadeira em todos os lugares e em todos os tempos. Valorizei o homem e a vida, dele fazendo uma construção eterna, através de todos os campos, até os mais disparatados.”
“Tudo fiz convergir para a unidade; de todo vosso disperso conhecimento humano, fiz um estreito monismo. Nesta síntese, ciência, filosofia e fé são uma só coisa. Tornei a dar-vos a paixão do bem e do infinito. A tudo o que vossa vida possa abraçar, dei uma meta: arte, direito, ética, luta, conhecimento, dor, tudo canalizei e fundi no mesmo caminho das ascensões humanas”.
FAROL DA NOVA ERA
“O homem conquistou o poder fora de si, o domínio da terra. Agora tem que conquistar o poder dentro de si, o domínio do espírito.”
“A descoberta da realidade do espírito é a maior descoberta científica que vos aguarda e revolucionará o mundo, iniciando uma nova era”.
HOMENS ILUSTRES QUE OPINARAM SOBRE A OBRA
Muitos outros seareiros da Ciência, Filosofia e Religião enalteceram esta obra monumental, entre eles:
Monteiro Lobato se refere a ela como o SEU LIVRO, a casa definitiva onde acomodar os seus sonhos.
Albert Einstein reconheceu a admirável força da linguagem e a vastidão dos assuntos tratados nela tratados.
Carlos Torres Pastorino se manifestou dizendo que ela merece ser encadernada junto com o Novo Testamento, por lhe dar perfeita sequência.
Rubens Romanelli reconheceu sua origem supranormal.
Clóvis Tavares lhe predestinou ser o código para a humanidade de amanhã.
E Emmanuel, através da mediunidade de Chico Xavier, a caracterizou como o Evangelho da ciência, reconhecendo nela a voz do Cristo que nos fala novamente.
O AUTOR NO PLANO DO ESPÍRITO
Referindo-se ao autor espiritual da obra, assim se expressou Ubaldi:
“Chamei assim a essa fonte de pensamento, de vontade, de ação e de afeto, que me inundava todo; chamei-a assim, como sinceridade e simplicidade, incapaz de definir melhor, para dizer: a voz daquele que ouço. Ela mesma dizia-me naquela sua linguagem: “não perguntes o meu nome, não procures individualizar-me. Não o poderia, ninguém o poderia; não tentes hipóteses inúteis”. Estudiosos do assunto acreditam que se trata da voz do próprio Cristo, enquanto outros admitem que seja de fato a voz do Mestre, porém veiculada por Francisco de Assis.
HISTÓRIA
A Grande Síntese foi prenunciada por “Sua Voz” na “Mensagem do Perdão”, escrita em 2 de agosto de 1932 que assim dizia: “que a religião, que é revelação minha e a ciência, que é o vosso esforço e todas as vossas intuições pessoais se unam estreitamente numa grande síntese, e seja esta uma síntese de verdade”.
Sentindo-se envolvido pelas correntes de pensamento de “Sua Voz”, assim se expressou Ubaldi:
“Em mim nasceu um impulso gigantesco: retomar a ideia base das Mensagens e desenvolvê-la em profundidade. Essa ideia me domina, me entusiasma e lanço-me ao trabalho sem plano algum, sem refletir; ai de mim se tivesse refletido e compreendido o que devia fazer: teria ficado esmagado. “Sua voz” mandava e me guiava. E eu estava calado. Minha natureza apaixonada pelo Cristo, por Seu Amor, transformara-se em grande máquina de pensamento que abarca todo o saber humano e o supera. Sucedendo à expressão do sentimento utiliza agora a cortante linguagem da ciência, abrindo-me uma visão imensa do infinito. Falo agora ao mundo científico, filosófico e religioso. Não preciso saber tudo, pois “Sua voz” me orienta e eu caminho seguro”.
No verão de 1932 seu espírito foi sacudido por uma tempestade de sublimes revelações e começou a escrevê-la, na Torre da Tenuta Santo Antônio, em Colle Umberto, na Perúgia, Itália, no mesmo lugar onde recebeu a "Mensagem do Perdão".
Nos três verões seguintes ele a continuou, terminando em 23 de agosto de 1935, às 23:00 horas, enquanto ainda reinava a paz na face da Terra, completando 100 capítulos, todos escritos à noite, até altas horas da madrugada.
Datilografou os primeiros capítulos e os enviou à revista Ali del Pensiero, que iniciou sua publicação no começo do ano seguinte, janeiro de 1933. Vários jornais e revistas de muitos países publicaram aqueles primeiros capítulos e ficaram aguardando a continuação, prometida por “Sua Voz” para as próximas férias daquele ano. Aqui no Brasil, foi publicada pelo Correio da Manhã, do Rio de Janeiro. Na Argentina, pela revista Constancia, de Buenos Aires que a publicou integralmente.
A primeira edição foi publicada na Itália, em 1937 e na Argentina, no mesmo ano. No Brasil em 1939, traduzida por Guillon Ribeiro.
Em 8 de novembro de 1939 a igreja Católica não somente proibiu a sua leitura como impediu à imprensa de sua divulgação e os jornais da Itália fecharam-lhe as portas. Um dos motivos que a Madre Igreja alegava era o fato do autor ter-se revelado reencarnacionista. O livro condenado contudo já iniciara sua trajetória, continuando sendo lido e publicado no exterior pelos espíritas e espiritualistas, em geral.
Em 1964 foi criado o Grupo Editorial Monismo que passou a editar a obra em nosso país. Em 1971 foi também publicada pela editora LAKE de S. Paulo, que já havia lançado outros livros escritos na Itália. Atualmente é editada e distribuída pelo Instituto Pietro Ubaldi e já está na sua vigésima edição.
ESTRUTURA GERAL DA OBRA
É o único livro de Ubaldi escrito com o pronome na primeira pessoa do singular. Os primeiros capítulos são ligados à ciência e os demais à filosofia e à religião. Mostra a evolução do homem, passando pelos reinos mineral, vegetal e animal, chegando a um tipo de ser angélico, condição que a obra denomina de Super-homem do Evangelho.
Coloca a Evolução como base de toda a fenomenologia universal. Não a evolução das formas como a viu Darwin, mas como o progredir uma essência que conduz a vida, o espírito. Identifica, contudo, não uma evolução retilínea, mas é um movimento alternado por contínuos de retornos involutivos. Evolução esta que não poderia verificar-se sem a reencarnação, que corresponde ao princípio de expansão e de contração dos ciclos evolutivos, condição da lei de equilíbrio e consequência do princípio de indestrutibilidade e transformismo da Substância. E finalmente concebe a evolução como um movimento de redenção da alma, tema que somente se tornará claro com a surpreendente visão revelada na obra Deus e Universo.
A Grande Síntese nos guia a uma viagem insólita, a jornada do espírito, tema central de seu desenvolvimento. Conduzindo-nos no estudo do funcionamento orgânico do Universo, caminha da periferia, à matéria, ao centro, onde está o Absoluto, tudo levando a esta síntese máxima. Anda por aproximações gradativas e retornos periódicos de conceitos, que paulatinamente amadurecem e nos elevam. Esta jornada do espírito é a viagem de regresso ao princípio, da criatura que volta ao seu Criador, o centro do Universo.
DO MONOTEÍSMO AO MONISMO
Um dos temas fundamentais da obra é a unidade, princípio máximo da criação, expressando-se como uma Lei única, que tudo dirige e que explica todos os fenômenos. A este conceito central a Grande Síntese chama monismo.
Caminhamos do politeísmo ao monoteísmo, onde definimos um Deus único, porém ainda um deus antropomórfico e fora da criação. Com a Grande Síntese passamos do monoteísmo ao monismo, isto é a um conceito de um Deus que é a criação, formando uma unidade com o ser.
Ela prepara o homem para as aquisições evolutivas que se destinam a transformá-lo em um ser angélico. Nesse sentido assim se expressa “Sua Voz”:
“Minha palavra não vem para destruir as verdades existentes, mas para repeti-las de uma maneira mais persuasiva e mais adaptada às vossas mentes modernas. Sois inteligências amadurecidas que já podem suportar visões mais vastas”.
“Não venho combater religião alguma, no entanto coloco no mais alto posto na Terra a revelação e a religião do Cristo”.
A QUEM ESTÁ DIRIGIDA A OBRA?
Para se lê-la com proveito é preciso que se tenha um mínimo de conhecimentos no campo do espírito, como a aceitação da reencarnação e já ter pronta a crença no espírito. Entretanto, se o leitor se deixar conduzir pela irretorquível lógica do texto, poderá da mesma forma adquirir estes quesitos fundamentais. Espíritas e espiritualistas encontram sempre mais facilidade em seu estudo, por terem já amadurecido estas questões.
“Aqueles que absolutamente não sentem essas coisas, os imaturos, ponham-se de lado, tornem a chafurdarem-se na lama de suas baixas aspirações e não peçam o conhecimento, precioso prêmio concedido apenas a quem duramente o mereceu”.
Por que começar a leitura de Ubaldi pela Grande Síntese? É o próprio autor quem responde: “o melhor caminho para o leitor entender a obra é seguir o mesmo que eu segui, isto é, realizar o seu amadurecimento paralelo àquele que eu realizei, isto porque a obra não é literatura ou trabalho somente de cultura, mas é uma escola de transformação evolutiva, cujo objetivo não é uma exibição de sabedoria, mas uma subida para um plano biológico mais elevado”.
Excitando-nos à caminhada, nos diz “Sua Voz”:
“Não digais: felizes os que podem viver sem saber e sem perguntar. Dizei antes: felizes aqueles cujo espírito jamais se sacia de conhecimento e de bem, que lutam e sofrem por uma conquista cada vez mais alta. Lamentai os satisfeitos da vida, os inertes, os apagados; o tempo deles é apenas ritmo de vida física e transcorre sem criações. Eles recusam o esforço destas elevadas compreensões que vos ofereço e não existe luz no amanhã para o espírito que adormece”.
“Então vos falo. Falo num tom de paixão, para as almas prontas e ardentes; em tom de sabedoria para quem é mais apto a responder às vibrações intelectivas. A todos falo, porque quero sacudir e unir todos em uma fé mais alta, numa verdade mais profunda. Aqui, dirigindo-me à mente, convoco todos à colheita: químicos e filósofos, teólogos e médicos, astrônomos e matemáticos, juristas e sociólogos, economistas e pensadores, os sábios em todos os campos do cognoscível humano, a cada um falo sua própria linguagem; convoco à colheita as mentes mais elevadas, que dirigem o pensamento humano, para compreenderem esta Síntese e saberem, finalmente alcançar, com ela, um pensamento unitário que resolva tudo e o diga à mente e ao coração, para os supremos fins da vida”.
Basta uma “pureza de ânimo e sinceridade de intenções e então sentireis em minhas palavras a Verdade.”
E como apressar esta aquisição? “Purificai moralmente e refinai a sensibilidade do instrumento de pesquisa, que sois vós mesmos, e só então podereis ver”.
“A ciência ri de tudo isto, e por este motivo está limitada a produzir apenas comodidades, sem jamais acender a chama da sabedoria em nossa alma”.
Mesmo estudiosos materialistas, porém em busca de algo que lhes preencha o vazio da alma, podem encontrar nela o consolo que a fria ciência não lhes proporcionou, por isso pode é boa indicação para aquele que, mesmo se julgando sábio, jamais entrou em contato com as realidades do espírito. Teólogos, crentes das mais diversas religiões, desde que se desvinculem de seus dogmas, poderão encontrar nela o consolo que almejam, sem que isso afete suas crenças exteriores. Estudiosos que se interessam por estudos filosóficos encontrarão também nela preciosos ensinamentos e fonte segura para suscitar-lhes ricas meditações.
Sendo uma obra de revelação, crer na possibilidade da via intuitiva como fonte segura de conhecimentos para o homem é de bom alvitre a fim de não se deter em dúvidas desnecessárias.
A palavra poética, mas incisiva com que está escrita, usando a mesma linguagem racional dos tempos modernos a torna especialmente apta aos homens de ciência que acreditam sobretudo na razão para a solução de todos os problemas da criação e precisam de uma mensagem forte que os convença da realidade do espírito, usando o mesmo idioma com que estão habituados.
LIVROS QUE COMPLETAM O SEU ESTUDO
Em NOÚRES Ubaldi explica a técnica de sua recepção. Em A NOVA CIVILIZAÇÃO DO TERCEIRO MILÊNIO estuda alguns importantes capítulos de A Grande Síntese. Em PROBLEMAS DO FUTURO aprofunda o estudo da parte abstrata e científica da obra básica.
A visão da Grande Síntese se completa de fato em DEUS E UNIVERSO, síntese máxima e indispensável para se compreendê-la em sua totalidade, especialmente o cap. VIII, dedicado a esclarecer alguns de seus temas mais difíceis: do menos ao mais infinito. Vale a pena reler a Grande Síntese depois da leitura atenta desta obra.
Ubaldi assim definiu os pilares de sua obra filosófico-ético-teológico-científica: A Grande Síntese, Deus e Universo, O Sistema e Queda e Salvação.
PRINCIPAIS TEMAS ABORDADOS
O MONISMO - Cap. 1-6, 10, 30, 41-44, 75, 83-100.
A SUBSTÂNCIA - Cap 7-9, 10-11, 39.
A LEI E SEUS PRINCÍPIOS - Cap 8, 39-40, 87
A LEI DO DEVENIR - Cap. 21-29, 37
ESTUDO DA FASE MATÉRIA (g) - Nascimento e evolução da matéria e suas dimensões - Cap 10-18, 12,19,26,27,28, 32, 38, 45
EVOLUÇÃO DAS DIMENSÕES - A sucessão dos sistemas Tridimensionais - Cap 33-37
ESTUDO DA FASE ENERGIA (b) - Cap 38, 45-48
ESTUDO DA FASE ESPÍRITO (a) - a jornada do espírito - gênese e técnica de construção do psiquismo
EVOLUÇÃO PARA A SUPERCONSCIÊNCIA - A ética da vida e sua evolução - a super-humanidade do futuro
TEMAS ATUAIS DA GRANDE SÍNTESE
Os temas tratados na Grande Síntese abrangem todas as áreas do conhecimento humano atual, suscitando ainda questões para as quais ainda não estamos amadurecidos. Apresentaremos apenas alguns exemplos para que o iniciando alcance a compreensão da imensa abrangência de suas abordagens, preparadas para solucionar os grandes questionamentos que o homem moderno tem inquirido à vida e suas Leis, sem encontrar ainda respostas coerentes.
CONCEITO DE UNIDADE
O Universo está sendo a cada dia mais visto como uma unidade que conhece suas finalidades e que se constrói segundo propósitos que desconhecemos. A quantidade de matéria, os valores das forças fundamentais do universo, a taxa de expansão do cosmos, valores que foram determinados quando o universo nasceu, previram as exatas necessidades futuras da vida que se desenvolveria. O cosmos se desagregaria e o existir seria impossível se a carga elétrica do próton e do elétron não se combinassem perfeitamente. Como eles se determinaram seus exatos valores? E se o nêutron não fosse mais pesado do que o próton e na exata proporção do que é, o Universo não se sustentaria e nada seria possível existir. Há uma nítida sintonia entre o Universo físico, o biológico e espiritual e somente a Grande Síntese nos foi capaz de explicar isso.
Stephen Hawking nos afirma: “tenho a esperança de que ainda vamos encontrar um modelo coerente que descreva tudo no Universo. Se o fizermos, será um verdadeiro triunfo para a humanidade.” A Grande Síntese é a resposta para este seu anseio, com toda a certeza, pois ela nos remete para esta tão afanosa Unidade. A busca das grandes teorias unificadas da física terminará seguramente como nos prevê a “Sua Voz”. Ouçamo-la:
“Em seu aspecto conceptual, o universo é um organismo, organismo de formas, organismos de forças, organismo de leis.
“Como estrutura, o universo é um organismo, ou seja, um todo, composto de partes, não reunidas ao acaso, mas com ordem e proporção recíproca; mesmo que momentaneamente e excepcionalmente possa ocorrer o contrário, sempre se correspondem entre si, como é necessário num organismo cujas partes, ao funcionarem, devem coordenar-se num objetivo único.”
Como consequência da Lei de “Unidade de funcionamento” poderá nos orientar nas descoberta dos princípios que regem todos os fenômenos criação:
“O Universo é organismo monístico que funciona num princípio único.
“Um fato nos ajudará: o universo é regido por um princípio único. Já afirmei que o Universo não é nem caos nem acaso, mas suprema ordem: a Lei.
“Utilizai este conceito monístico que vos trago — da unidade de princípio de todo o universo - não apenas no campo moral, mas também no científico; encontrai este princípio de analogia que existe em todas as coisas e ele infalivelmente vos guiará, permitindo-vos determinar a priori, antes da observação e da experiência, o desconhecido e defini-lo, descobri-lo e conhecê-lo.”
E, concluiremos que não se pode viver fora da unidade, onde somente nos encontraremos com o Todo-Uno-Deus:
“Não será mais lícito, racionalmente, ao homem, isolar-se em seu egoísmo, indiferente ou agressivo, pois tudo é organismo, também a coletividade, esta não pode ser senão um organismo.”
CONCEITO DE TRINDADE UNIVERSAL
Conceito tão antigo quanto o pensamento cristão, ressalta renovado e revigorado das páginas da Grande Síntese:
“Assim, a equação da substância sintetiza o conceito da Trindade, isto é, da Divindade una e trina, que já vos foi revelado sob o véu do mistério, e encontrais nas religiões”.
PRINCÍPIO ANTRÓPICO
Ervin Laszlo, em seu livro Conexão Cósmica, interroga: “Será que os enigmas da vida e aqueles do Big-Bang estão inter-relacionados? (...) Que se soubéssemos mais sobre as condições sob as quais nosso Universo nasceu, poderíamos também, descobrir por que suas constantes são tão precisamente sintonizadas com a evolução da vida?”
Definiu-se assim o princípio antrópico – “o Universo é como é somente porque existimos e o observamos.” Ou seja, ele existe porque traz em si a finalidade de construir a vida e despertar em seu seio a consciência, que depois irá interrogá-lo.
A Grande Síntese tem a resposta:
“Vosso universo caminha visivelmente de um estado de caos (...) para um estágio final de ordem, ou seja, de equilíbrio e coordenação de forças. Aquela é a fase de preparação e esta o ambiente em que nasceu a vida.”
“Os fenômenos são sempre dirigidos por uma causa determinante e com uma finalidade elevada e longínqua a atingir.”
“Vede que tudo o que existe provém de um princípio que age sempre, não de fora para dentro, mas de dentro para fora, princípio oculto no íntimo mistério do ser, que aparece como sua manifestação e expressão.”
INTERCONEXÃO
Segundo os conceitos mais modernos da física as partículas atômicas existem como interconexões que se sustentam nas próprias relações que estabelecem entre si, únicas possibilidades para suas existências. Na Grande Síntese encontramos:
“A unidade de conceito diretivo liga todos os fenômenos numa indissolúvel solidariedade, tornando todos os seres irmãos entre si. Lançai-vos e fundi-vos nessa unidade e vos tornareis imensos.
“Tudo está intervinculado na criação e repete os mesmos princípios.”
A NATUREZA DA MATÉRIA
A ciência, desesperada, necessita de um substrato para a composição última da matéria, diante do estranho paradoxo de que ela não admite um último termo que a sustente. Uma necessidade inerente da lógica nos diz que de alguma tudo tem que ser feito.
A Grande Síntese resolve de modo surpreendente o enigma com o avançado conceito de unicismo da Substância, fecundando-nos o pensamento com a concepção de uma unidade na criação, um elemento último que forma tudo que se conhece, seja a matéria, a energia ou o espírito. Princípio que corresponde perfeitamente ao “quid” de que nos fala Capra e o que poderia ser o substrato das supercordas das teorias modernas da constituição da matéria. Na equação da Substância e no respiro do Universo nos extasiaremos com conceitos profundamente belos, satisfazendo-nos até onde nos permita o acanho intelecto alcançar: “Chamei àquela fórmula, a grande equação da substância, porque exprime as várias formas que a substância assume, embora sempre permanecendo idêntica a si mesma.”
TEORIA DAS SUPERCORDAS
Gabriel Veneziano em 1960 sugeriu que quando as partículas elementares eram organizadas pela ordem de suas massas, elas formavam um padrão semelhante àquele das notas ou ressonâncias. Outros físicos posteriormente se encontraram com a ideia de que essas ressonâncias poderiam ser produzidas por minúsculas cordas do tamanho de partículas, que se distinguiram em seus diversos tipos pelo grau de vibração a que estão subordinadas. A Grande Síntese no entanto já havia desenvolvido o mesmo princípio ao estabelecer o gráfico das relações entre a massa atômica e seus volumes, determinando o comportamento de retornos periódicos em oitavas, sugerindo-nos que a matéria se comporta como um padrão vibratório, não sendo nada mais do que expressão de ondas de energias, coaguladas e fechadas em limitado campo de manifestação. A ideia da moderna teoria das supercordas estava lançada e poderá ser mais bem entendida se auxiliada pelo conceito de “Substância” desenvolvido na Grande Síntese:
“O universo é um movimento contínuo. Movimento significa trajetória; trajetória significa um objetivo a atingir. Na realidade, o aspecto dinâmico se funde com o estático.
“A matéria se desmaterializa, desagrega-se e expande-se em forma de energia, vontade, movimento; é um tornar-se, que por meio das experiências de infinitas vidas, reconstrói a consciência ou espírito. Aqui, o ponto de partida é a matéria, e o ponto de chegada é o espírito. Assim, a espiral, que antes era aberta, agora se fecha; a pulsação de regresso completa o ciclo iniciado pelo de ida”.
A ENERGIA ATÔMICA
Escrita em 1932, a Grande Síntese antecipava a utilização da energia nuclear, ao nos afirmar:
“Estas simples indicações já esboçam a solução de muitos problemas científicos, como o da constituição da matéria, ou como o da possibilidade de, por desagregação, extrair dela, como de imenso reservatório, a energia, que não seria senão a passagem de g para b. A energia atômica que procurais, existe, e a encontrareis”.
ESTEQUIOGÊNESE A PARTIR DO HIDROGÊNIO
William Fowler ganhou o prêmio Nobel de Física em 1983, por demonstrar que do hidrogênio se originaram os outros 91 elementos encontrados na natureza. A Grande Síntese ao estudar com detalhes a evolução da matéria na série estequiogenética, nos mostra exatamente como os elementos evoluíram do hidrogênio ao mais pesados, os radioativos, onde a matéria se desagrega e morre.
“Das 92 espécies de átomos, o hidrogênio é o mais simples, por ser composto de um núcleo e de um só elétron, que lhe gira em torno. Ele é quimicamente indecomponível. Tirai aquele único elétron ao núcleo e tereis o éter, a substância-mãe do hidrogênio. Então o éter é composto apenas de núcleos sem elétrons; a passagem do éter ao H e, sucessivamente, a todos os corpos da série estequiogenética ocorre pela abertura progressiva do sistema espiralóide. No princípio, na passagem do éter ao H, temos a abertura do sistema do núcleo, com saída de um só elétron, depois, de dois, três, até 92.”
UNIVERSO EM EXPANSÃO E O BIG-BANG
Estes conceitos, ainda incipientes, quando a Grande Síntese foi escrita, já estavam delineados em seus conceitos, que encontraram desenvolvimento completo nas obras Deus e Universo e O Sistema:
“Vosso universo caminha visivelmente de um estado de caos — apenas a fase tensão da primeira explosão dinâmica — para um estágio final de ordem, ou seja, de equilíbrio e coordenação de forças. Aquela é a fase de preparação e esta o ambiente em que nasceu a vida.
“Viveis na fase da expansão dinâmica. A marcha do universo no sentido oposto já aconteceu. Vosso período é evolutivo, ascensional.
“Vosso universo físico move-se todo em velocidade vertiginosa, em relação a outros longínquos universos semelhantes, a fim de fazer parte, com eles, de sistemas ainda maiores. Que isto não vos surpreenda.”
OS LIMITES DO UNIVERSO
O Universo não é infinito – Revista Veja de 08 de julho de 1998 – “Graças a telescópios capazes de enxergar estrelas 1 bilhão de vezes menos brilhante do que as descobertas pela arcaica luneta de Galileu, estão nascendo entre os cientistas novas ideias, tão revolucionárias quanto as que outrora poderiam ter levado á fogueira o gênio italiano. Ao contrário do que se pensava, o Universo pode não ser infinito. Já é possível calcular sua idade com razoável precisão, teria 13 bilhões de anos, segundo os cálculos mais aceitos pela comunidade científica. Se ele teve começo, pensam os cientistas, então deverá ter também um fim”. Como nos é possível compreender isso?
A Grande Síntese esclarece-nos de forma magistral os limites do universo no conceito atualíssimo da evolução das dimensões:
“No sentido espacial, vosso universo estelar, considerado isoladamente, é um sistema finito; é imenso, mas pode ser medido; e tudo que se pode medir é finito”.
“Agora podeis compreender o que é e como ocorre a gênese do espaço e do tempo e o seu término. Tudo o que nasce, tem de morrer, isto é, tudo o que teve princípio, tem de ter fim.”
PADRÃO DE AUTO-ORGANIZAÇÃO
Atualmente os pensadores mais adiantados já consideram que todo ser vivo é resultado de padrão de auto-organização não material que o anima e o mantém organizado, segundo uma orientação própria, tornando-o uma unidade coerente consigo mesmo e com as finalidades na vida. Conceito também chamado de princípio de autoelaboração, que adiantados pensadores afirmam tratar-se de um campo quântico psíquico. Esta surpreendente ideia que antecipa a descoberta de um espírito gerindo a carne, está perfeitamente antecipada pela Grande Síntese, que o denomina psiquismo diretor:
“O psiquismo físico, que é o menor psiquismo da substância. Os cristais são sociedades moleculares,verdadeiros povos organizados e regidos por um princípio de orientação matematicamente exato; nesse princípio reside o citado psiquismo.”
A EVOLUÇÃO COMO UM MOVIMENTO ORIENTADO
Ervin Laszlo nos afirma em seu livro, Conexão Cósmica, que “a evolução não se processa ao acaso mas, como os registros fósseis mostram, se move numa direção escolhida”. Isto tem levando muitos pesquisadores a admitirem a existência de fatores extragenéticos para a orientação da forma, além dos já conhecidos elementos genéticos. A miopia materialista suspeita que complexas proteínas produzidas pelo útero materno, poderiam ser as responsáveis pelos padrões morfossomáticos, e já se aventa a hipótese de se desenvolver um “projeto proteioma” para lhe desvendar os fantásticos mistérios. Na Grande Síntese temos solução simples e lógica para a complexidade da profícua “indústria” biológica em atuação na vida:
“Essa evolução, cujo maravilhoso caminho estamos observando, é produzida, em seu aspecto conceptual, por uma transformação de princípios e de leis. As formas do ser, como as encontrais em todos os níveis são simplesmente a expressão desse pensamento em contínua ascensão.
“É absurdo conceber que a evolução não possua finalidade nem continuação. Em seu conceito mais profundo, a evolução é a libertação do princípio cinético da Substância.”
“É preciso enfrentar objetivamente o psiquismo da vida, a parte mais ignorada e negligenciada por vós, tomando-o como critério nas classificações e o fio condutor da evolução da espécie.
“Vedes sintetizada na vida a mais alta sabedoria da natureza. Como seria possível que fenômenos reveladores de tão profunda inteligência e sabedoria, diante das quais a vossa se desorienta, tivessem acontecido assim, irracionalmente, e fossem filhos do acaso? Como a ciência lógica e racional pôde ser tão vergonhosamente míope, a ponto de não perceber o grande conceito que transborda sobre todos os fenômenos da vida e sua finalidade superior, que tudo explica e dirige?”
VISÃO ORGÂNICA DA SOCIEDADE
Orientada pela lei social do Evangelho, a Grande Síntese nos mostra o caminho a seguir na construção de uma sociedade organizada que proporcione à todos o conforto e o bem-estar necessário:
“Como os fenômenos da vida são fenômenos psíquicos, assim os fenômenos sociais são fenômenos biológicos. A sociedade humana é um organismo, tanto quanto são organismos as sociedades animais, todas igualmente sustentadas por leis e equilíbrios exatos, como são organismos os organismos animais.
“Minha concepção de Estado apóia-se em bases estritamente biológicas.
“Os princípios do Evangelho organizam o mundo e criam as civilizações; os princípios que viveis desagregam tudo e desperdiçam-se em atritos inúteis; por onde passa o Evangelho e seu amor, nasce uma flor; por onde passais vós, morrem todas as flores e nasce um espinho. O Evangelho é lei paradisíaca transplantada no inferno terrestre.
“Imaginai a força de um povo que se tornou organismo! Acredita-se sempre somente nas mudanças de sistemas e não se vê que a substância que decide é a maturação do homem.”
O PROBLEMA ECONÔMICO
Todos os problemas encontram solução coerente nos ricos conceitos desenvolvidos na Grande Síntese, não só no campo científico, mas sobretudo moral e social. Até mesmo os entraves das relações econômicas encontrão equilíbrio ao estabelecerem o padrão de comportamento apregoado por “Sua voz”:
“Compete ao Estado intervir e corrigir, introduzindo um mínimo ético cada vez mais alto, no fenômeno econômico, dirigindo de dentro e de fora, o árduo equilíbrio das permutas para um regime de colaboração, que não é apenas compensação, mas compressão de egoísmos; não apenas coordenação, mas fusão num organismo econômico universal. Uma ciência econômica diferente da atual que suporta a Lei, mas consciente dela, não deve surgir de bases hedonísticas, mas colaboracionistas porque, numa sociedade mais adiantada, a fase ética e utilitária é cooperação; esta é a revolução econômica fundamental que, neste campo, exprime vossa atual maturação biológica. Infelizmente, os sistemas que hodiernamente dominam no mundo levam a uma seleção às avessas, a do mais astuto e desonesto, enquanto o honesto é eliminado.
“À força de crises, de derrocadas, de desastres financeiros o mundo aprenderá que o negócio mais estável, mais sábio, mais lucrativo é a honestidade; que a posição mais utilitária é a que leva em conta o interesse de todos, a que se funde e não se isola no organismo coletivo econômico. Estas são as leis da vida e não constituem utopias.”
EVOLUÇÃO DO DIREITO
Quando o homem conceber que há um direito inseridos na Lei que o governa desde o âmago das reações que lhe constituem o interior, o exercício da justiça em nosso mundo será renovada por valores eternos. Eis como a Grande Síntese nos expõe a questão com sabedoria:
“A evolução da força para o direito e a justiça é também evolução de egoísmo em altruísmo.
“O regulamento jurídico da s futuras sociedades humanas será baseado nos princípios científicos, deduzidos das grandes leis cósmicas; harmonizar-se-á como ordem menor, em admirável compenetração de liberdade e necessidade, de dinamismo individualista e coordenação nos fins coletivos, dentro dessa ordem suprema.”
A DISTRIBUIÇÃO DA RIQUEZA E O NIVELAMENTO ECONÔMICO
Nossos conceitos de propriedade e riqueza são esclarecidos de forma definitiva pela Grande Síntese:
“Substituo o vosso conceito de propriedade, meramente jurídico e de superfície, pelo conceito mais profundo de propriedade substancial. Esta é a única que se fundamenta como direito no próprio destino.
“A riqueza indevida traz sofrimento.
“O dinheiro mal ganho é um prego envenenado que se cravará em vossas mãos.”
NO CAMPO DAS CONCLUSÕES
A Grande Síntese nos brinda a alma com toda a beleza do Universo e suas Leis, com conceitos de ideias que nos harmonizam com a criação e dilatam nossa visão para além do restrito mundo da matéria. Com ela aprendemos que a dor é o meio de se alcançar a perfeição. Que o trabalho é ferramenta de aperfeiçoamento e deve ser sempre exercitado. Que a renúncia aos valores do passado é imperiosa necessidade para a conquista de novas virtudes. Que a justiça divina atua inexoravelmente mediante responsabilidades individuais. E que o Evangelho é código de construção do homem do futuro. Temos em mãos, portanto um verdadeiro manual para a vida, roteiro seguro para nossa evolução.
Sem dúvida, a sua leitura atenta é capaz de nos tornar um pouco melhores e afinar-nos com as correntes de pensamentos que, trafegando do alto, nos convidam à ascensão permanente.
Depois de lê-la, meditá-la e, sobretudo, estudá-la com afinco, nossa sede estará momentaneamente saciada e suave deleite se deitará em nosso íntimo embora uma febre de ascensão nos espicace todos os sentidos, fecundados de verdadeira paixão pelo Infinito.
Da dor faremos uma amiga e conheceremos a melhor maneira de utilizá-la em nosso benefício. Uma visão fecunda e sintética do Universo e da criação nos encantará a alma num deleite de harmonias. Embalados pelos conceitos harmoniosos de ciência e de amor, unidos e coesos com a criação e sua Grande Lei, aprenderemos que uma forma de consciência se esconde por trás de todos os fenômenos, consciência que é nossa irmã e a quem devemos respeito e, sobretudo, amor. E isso nos fará irmãos de tudo e de todos, imbuindo-nos da mais pura paixão pelo bem e pelo infinito.
As portas do Infinito se abrem. Não poderemos mais parar. Um anseio pelo belo, pelo perfeito e pelo Eterno acossará nossas almas, pois saberemos que somos feitos de Infinito e somente sossegaremos enquanto buscarmos o Infinito. Nossas acanhadas mentes se dilatarão, desejando agora divisar os ilimitados horizontes do Absoluto. E, consolados, aprenderemos que o Universo é imenso organismo, regido por leis perfeitas, mas sobretudo, sustentado pelo Amor, seu princípio soberano.
A Voz da Síntese e da Unidade continuará redundando no imo de nossas almas, para nos restituir o lugar de cidadãos do Universo e Filhos do Eterno. Com a lógica da ciência reconstruirá nossa fé desgastada pelo racionalismo frio do materialismo, tornando-a poderosa. Nossa consciência agora tem novo impulso para dilatar-se rumo à Consciência Cósmica.
Agraciados com um conceito de Divindade que nos leva ao mais profundo amor pelo Nosso Pai, compreenderemos que Ele é Lei, é Amor, é Coesão, é Fundamento e, sobretudo que não está distante, porém, é UNO conosco e se encontra ao nosso lado, suplicando por um amplexo de paixão .
Certos de que as verdades são progressivas e todas traduzem uma parcela da Verdade Maior que somente as grandes almas podem açambarcar na totalidade, não mais imporemos nossa acanhada visão da realidade a quem quer que seja e todos serão bem-vindos ao mundo de conceitos no qual navegamos. Nossas doentias rivalidades intelectuais se acalmarão e apoiados uns nos outros cresceremos juntos, amando-nos verdadeiramente como irmãos.
Voz de consolo, profunda e misteriosa, continuará sufocando-nos de verdadeira paixão, sem jamais abandonar os recessos do espírito onde ecoará: “Não vos rebeleis, mas aceitai todo o trabalho que vosso destino vos oferece (...) Não procureis alhures grandiosos heroísmos (...) Jamais se sofre em vão, pois a dor esculpe a alma (...) Nunca sereis onerados acima de vossas forças (....) Tende fé, ainda que o céu esteja negro, o horizonte fechado e tudo pareça acabado, estará sempre a espera uma força que vos fará ressurgir (....) Mesmo quando dormis ou ignorais, o destino vela, sabe e prepara o vosso amanhã. (...) Ai de quem desperdiçar o seu tempo e não fizer de sua vida uma missão! (...) Não temais a morte que vos liberta (...) tudo é indestrutível.” E seu alento ainda será para aquele que sofre: “esse é grande na Terra, porque regressa a Deus. Destruí a dor e destruireis a vos mesmos.
Seguramente, depois de fecundar-nos de júbilos espirituais, continuará a nos acalentar com a força capaz de remover as mais profundas dores de nosso destino e nos tornar amantes do bem. Embalar-nos-á com suas doces melodias de conceitos e verdades.
Cantemos nossa gratidão a esta voz do infinito que se dignou descer dos páramos celeste e para aquele que a transmitiu, com o único propósito de nos auxiliar na libertação das seculares algemas que nos retém no lodaçal da involução humana e nos devolver a felicidade dos céus.
Em síntese, esta Síntese Imensa que se faz Grande, é para nós a síntese da Lei, a síntese da Verdade, a síntese da Divindade. Sigamos esta Síntese, tornando Grande o nosso espírito, nesta poderosa luz que alumia nossa jornada.
Faço das palavras de Ubaldi nossa expressão para encerrar este pequeno trabalho:
“Faze que esta visão nos ajude a dissipar a nossa arrogância e, iluminando-nos, impulsione-nos pelas vias do bem, para nossa salvação. Faze que o nosso mundo se reconstrua cada vez mais, do caos à ordem, da separação à união, da guerra à paz, do ódio ao Amor.”
Gilson Freire
Belo Horizonte, agosto de 2001
BIBLIOGRAFIA